Canção de Outono (1910)
Fotos tiradas em uma câmera digital do modelo Sony Cyber-shot DSC-W320.
Posso dizer que esse é um vlog mensal? Acho que sim, hehe.
Neste vídeo reuni diversas imagens que registrei durante o mês de abril por aqui. Gravar esses vídeos funciona até como um exercício para mim, pois confesso que muitas vezes me pego extremamente entediada com a minha rotina e com os dias comuns, no fim eles parecem todos iguais. Por isso, registrar esses pequenos momentos e ter certa sensibilidade para identificá-los é uma forma de exercitar a minha visão em relação às coisas ao meu redor.
Mostrei para vocês a carta de Páscoa que recebi de uma amiga muito querida bem no domingo de Páscoa (Eu também ganhei ovos de páscoa artesanais maravilhosos), as minhas leituras do momento e um pouco do jardim da minha casa.
Particularmente, esse vídeo foi o meu predileto até agora. Quem sabe eu crie coragem e apareça em algum deles para falar sobre algo :P.
Subindo para uma barca, o seguiram seus discípulos. E eis que se levantou no mar uma grande tempestade, de modo que as ondas alagavam a barca, Ele, entretanto, dormia. Aproximaram-se dele os discípulos, e acordaram-no, dizendo: "Senhor, salva-nos, que perecemos!" Jesus, porém, disse-lhes: "Porque temeis, homens de pouca fé?" Então, levantando-se, imperou aos ventos e ao mar, e seguiu-se uma grande bonança. Eles admiraram-se, dizendo: "Quem é este, a quem obedecem até os ventos e o mar?" (Mateus 8,21-27).
Os russos parecem ter uma sensibilidade surreal em relação à arte. Essa pintura é uma das minhas preferidas justamente por conta da crueza retratada nos detalhes. O céu sereno no fundo entra em contraste com o primeiro plano onde as cores e a estranha brutalidade do deserto demonstrada nas rochas me faz quase que entrar neste quadro e sentir uma brisa gelada no rosto. Também consigo imaginar um silêncio particular que só aqueles que tem a oportunidade de conhecer um deserto podem experimentar.
Mais um pintor russo por aqui. O que me chama atenção nesta obra são as cores frias. Também tenho esse quadro como imersivo: consigo imaginar um clima gelado no domingo da Ressureição. Os únicos tons quentes no quadro são os da esquerda que quase somem comparados aos demais tons do quadro. Ao observar bem a pintura conseguimos perceber certo movimento nas roupas das personagens e nas árvores que aparecem no fim do túnel.
Mais uma pintura de bônus, hehe. Esta, além de compartilhar o mesmo tema com a obra anterior, também compartilha certa semelhança. Os tons mais quentes aqui são mais presentes, mas, em contrapartida, também conseguimos notar certa frieza. As expressões das personagens são retratadas de forma magnífica aqui. Dá para imaginar o conhecimento do pintor ao retratar expressões tão complexas de forma tão clara? É algo a se pensar.