quarta-feira, 27 de março de 2024

Pequenos momentos #4: visitas do Correio: carta de Páscoa e livros.

O vídeo de hoje foi um pouquinho diferente dos demais pois desta vez eu mostrei para vocês algumas coisinhas que recebi do Correio nos últimos dias (seria este o meu primeiro unboxing?). 

A primeira coisinha foi a carta de Páscoa que recebi da minha amiga Verônica. No vídeo comento sobre o blog (que é um dos meus cantinhos preferidos na internet) e sobre a loja dela! Ela também compartilhou um pouco sobre a carta no blog dela (veja aqui). Estou muito ansiosa para que as minhas cartas de Páscoa cheguem também (depois farei um post sobre as que enviei)! Começamos essa tradição no ano passado e esta é a segunda vez que trocamos cartas. Compartilhei um pouco sobre o inicio desta tradição neste post aqui.


Depois, compartilhei também as duas edições da Divina Comédia que comprei agora no mês de março. Estou ansiosíssima para essa leitura! Já estou pressentindo que se tornará um dos meus livros preferidos. 

A primeira edição, a da editora Garnier, conta com a tradução do Cristiano Martins. A segunda, da Abril, vem com a tradição do Jorge Wanderley. Ah, vale dizer que a segunda edição conta apenas com a primeira parte: o Inferno. 
Fiquei muito feliz com as minhas compras e pretendo comentar mais detalhadamente sobre cada edição quando for escrever um diário de leitura.

Nos vemos em breve!


 

quarta-feira, 20 de março de 2024

Pequenos momentos #3 | um fim de semana comigo.

Neste terceiro vídeo da minha série de vlogs, eu gravei alguns momentos do meu final de semana. Desta vez, o vídeo chegou a quase dois minutos! Nem imaginava...

Documentar a minha vida por textos, fotos e vídeos tem me ajudado a encontrar a Beleza na simplicidade do cotidiano e na vida como ela é (e cá entre nós, eu venho precisando disso).


terça-feira, 19 de março de 2024

Como é uma graduação em História?

Quando eu comecei a compartilhar um pouco mais sobre os meus estudos no Instagram, eu havia acabado de ingressar na graduação em História. Agora, dois anos depois, acredito que eu já tenha entendido a dinâmica desse ambiente o suficiente para falar um pouco sobre o assunto e, eventualmente, ajudar alguém por aí que esteja em dúvida quanto ao curso de História ou só sanar a dúvida de algum curioso mesmo, hehe.

Antes, é importante deixar aqui algumas ressalvas:
 o primeiro deles é que eu estou no quinto semestre da graduação, portanto me formo no ano que vem. O segundo é que a minha graduação me habilita apenas como licenciada, ou seja, a principio, minha formação é voltada somente para o ensino regular (especificamente do 6º ano ao Ensino Médio). A terceira e última ressalva é que a minha graduação é à distância (assunto esse que também dá muito pano para manga), então eu não preciso ir à Universidade nem para realizar as provas, mas, apesar disso, eu tenho acesso às dependências da Universidade normalmente. Inclusive já fui lá algumas vezes para poder estudar na biblioteca.

Eu escolhi fazer uma graduação EAD por vários motivos, sendo o principal a praticidade, porque sim uma graduação à distância é uma das coisas mais práticas que existem, mas praticidade não é sinônimo de facilidade. Continua sendo uma graduação como qualquer outra, porém, no caso do EAD, creio eu que o estudante tem uma responsabilidade ainda maior com a qualidade do seu aprendizado.

Além das matérias sobre História propriamente ditas, no meu caso, eu tive dois semestres de matérias voltadas à licenciatura. Neste período, você cruza com alunos das outras licenciaturas e da pedagogia. Preciso confessar que eu achei essa parte um tédio infinito e que não via a hora de acabar. Eu aprendi um pouco sobre a dimensão burocrática do sistema educacional e sobre o ofício do professor em si. Neste período você passa pelas mais estranhas teorias pedagógicas possíveis e, de quebra, também passa por uns assuntos bem polêmicos no mundinho da educação.


Tudo pareceu muito abstrato até o momento em que eu entrei em sala de aula no ano passado. Tive a oportunidade de dar aulas de inglês em uma escola de idiomas por 2 semestres e posso dizer que muita coisa só se materializa quando você entende o que é uma sala de aula. Fui privilegiada de poder estar em um ambiente de ensino antes mesmo de me formar já que isso me deu muita segurança quanto ao que eu escolhi como caminho profissional. 

Porém... como a grande maioria das pessoas não entra em uma sala de aula como professor até o momento do estágio, fica difícil ter essa certeza quando à escolha pela docência. Falando sobre a minha experiência pessoal, posso dizer que eu sempre senti uma aptidão para comunicação. Eu sempre gostei de seminários na escola e não era um problema falar para muitas pessoas. Isso foi, para mim, uma forma de me direcionar quanto ao meu destino profissional, mas até o final do meu Ensino Médio eu não fazia ideia de que seguiria o caminho da docência. Eu prestei vestibular 3x tentando ingressar em Relações Internacionais.

Historiografia e Teoria da História ♡
Passado o caminho tortuoso das matérias voltadas para a licenciatura, eu adentrei no mundo da História. Ah, vale à pena dizer que o meu primeiro ano de faculdade foi voltado para essas matérias que citei anteriormente. No terceiro semestre, quando comecei a lidar com as matérias da minha área, mais especificamente, eu estava *muito* empolgada. Contudo, eu caí na armadilha da
romantização e acabei quebrando um pouco a cara. Acontece a graduação é muito curta e rasa para cobrir uma área tão extensa quanto a História. Aliás, a História é uma ciência/uma arte que lida com a mudança. Portanto, mesmo depois de receber meu diploma e mesmo depois de me tornar professora de História, eu não vou ter chegado nem perto "do fim", por assim dizer.

Tudo isso para dizer que: a faculdade só te oferece uns petiscos, uns aperitivos. Grande parte do trabalho vai ser unicamente nosso. Dito isso, eu passei a entender que eu realmente deveria dividir meus estudos em: estudos da faculdade e estudos externos. Esses estudos externos ocupam maior parte do meu tempo. É através deles que eu me aprofundo no que foi mencionado na faculdade (sim, grande parte das coisas é só mencionada de forma muito breve) e que eu acabo descobrindo meus próprios interesses no mundo da História. Foi através desses estudos externos, aliás, que eu encontrei um tema que me gerasse um interesse genuíno para a escrita do meu artigo científico. 


A faculdade de História é embasada, principalmente, em leitura, muita leitura. Muitas vezes, o material oferecido não é bom. Então é fundamental buscar algo complementar. Ficar só naquilo que eles oferecem é um perigo. O problema é que essas leituras obrigatórias dos materiais tomam tempo e além delas, eu preciso seguir com os ditos estudos externos. Confesso que durante esse período eu já me perdi algumas vezes. É *muita* coisa para pouco tempo. 

Falando nisso, acho interessante explicar que a minha faculdade é dividida em bimestres, por isso eu geralmente só tenho dois meses, no máximo, para cada conteúdo. Deixo aqui a minha reclamação: isso é horrível. Contudo, eu aprendi a não me desesperar mais quanto a isso. Geralmente as pessoas entram na graduação com uma mentalidade de que pegando seu diploma, você automaticamente se torna um especialista na sua área. Olha... não funciona bem assim. A construção do conhecimento é bem cíclica. A gente passa pelos mesmos temas, pelos meus autores e ideias diversas vezes e cada vez que você passa por ali, você tem a oportunidade de apreender algo diferente. No fim, os conhecimentos sempre se interligam de alguma maneira. Nós precisamos treinar nosso olhar para visualizar a realidade como um todo e perceber a integralidade da Verdade: 

Cada verdade é um fragmento que exibe em todos os seus aspectos suas ligações; a Verdade em si mesma é uma, e a Verdade é Deus. Cada verdade é um reflexo: por trás do reflexo, e dando-lhe valor, está a Luz (A vida intelectual, p. 46)".

Estudando Historiografia com um mini-quadrinho branco.
Retomando a questão dos estudos externos, no ano passado eu tive tempo de fazer algumas leituras bem legais, dentre elas a Ilíada, do Homero. À partir daí passei a ter um interesse genuíno pela cultura grega, e principalmente, pela mitologia. Aproveitei a situação e juntei o útil ao agradável ao reunir meu interesse pelo tema com a oportunidade de escrever o meu primeiro artigo científico. Durante um mês e alguns dias eu me dediquei a pesquisa e à redação do artigo. 

Depois eu gostaria de escrever um pouco mais sobre esse assunto, mas comentando brevemente: eu publiquei o artigo em uma revista da minha própria faculdade. Pretendo escrever outro esse ano, pois vai me ajudar a ingressar em um possível futuro mestrado.

Agora, no quinto semestre, eu comecei as práticas de estágio obrigatório, sendo o primeiro deles o de gestão escolar. Neste tipo de estágio (que parece ser novo, aliás), nós precisamos realizar  algumas horas de observação do trabalho de algum gestor escolar. No meu caso, eu fiz com uma coordenadora do Ens. Fundamental (6º ao 9º ano) e Ens. Médio. Foi bem rápido, mas muito interessante. O mais curioso da experiência foi que acabei estagiando na mesma escola em que estudei a vida inteira. 

Lá para o meio do ano terei o segundo estágio obrigatório e ano que vem o terceiro e último. Nos próximos eu precisarei de horas de observação e docência também. Confesso que sinto um frio na barriga só de pensar, mesmo que eu já tenha dado aulas. Sinto que a escola regular é diferente. Os estágios obrigatórios fazem parte de todos os cursos de licenciatura e são uma boa oportunidade para entender na pele o que é ser professor. 

Ufa, acho que terminei! Foi bastante coisa, hein. A última coisinha que eu gostaria de dizer é que os meus períodos históricos preferidos são a Antiguidade e a Idade Média. Amo estudar a cultura destes períodos, é o que mais me atrai. 

Até mais! 

quinta-feira, 14 de março de 2024

Pequenos momentos #2 | flores & dias chuvosos.

Continuando a minha aventura pelo mundinho dos vídeos, cá está o segundo dessa minha série de vlogs (?), se é que posso chamar assim

Estou amando fazer esses registros e editá-los despretensiosamente. Sinto que ainda estão muito curtos e isso atrapalha a leitura das legendas.

Mesmo que os dias aparentem ser comuns, sei que sempre há algo que pode ser capturado, basta um olhar sensível ao que acontece diante os nossos olhos. 


quarta-feira, 13 de março de 2024

A vida fora do Instagram.

Estou sem Instagram faz algumas semanas. 

Já aconteceu isso antes, mas dessa vez tem sido diferente. Estou saindo de um ciclo bem negativo (psicologicamente falando) e por uns meses eu fiquei totalmente exausta de tudo: dos meus livros, dos meus estudos... eu não conseguia produzir nada, tudo parecia muito desconexo. Passei pela tal da "ressaca literária" e durante esse período comecei e larguei alguns livros no meio do caminho. O que me ajudou a não parar por completo foi a minha lista de leituras para esse ano, consegui ler a Odisseia que, aliás, se tornou um dos meus livros preferidos da vida.


Tudo isso para dizer que depois de algumas semanas, venho sentindo os efeitos positivos de reduzir meu tempo nas redes sociais (lê-se Instagram). E somente redes sociais mesmo, pois o meu tempo de tela tem se mantido o mesmo, infelizmente. De certa forma, já venho notado essa mudança por aqui: sinto as engrenagens do meu cérebro funcionando novamente. 

Uns dias atrás enquanto conversava com amigas sobre esse assunto cheguei a comentar sobre como o Instagram e as demais redes sociais arrancam de você a capacidade de pensar e refletir sobre um assunto. Ali, você é jogado, arremessado de um lado para outro, transita pelos mais diversos assuntos sem ter segundos para se questionar sobre o que você leu, viu ou ouviu. Muitas imagens, muitas opiniões, muitas propagandas, muitas fofocas, muitos estímulos. Isso cansa. Todo mundo está cansado.

Por ora, estou voltando a me sentir mais criativa durante esse hiatus digital. As coisas parecem se encaixar novamente por aqui. Tenho voltado ao eixo.

O que tenho feito fora das redes? Bom, eu fiz o meu primeiro estágio obrigatório, comecei a planejar aulas de História e comecei a ler Hannah Arendt. Também vi meu namorado se formar. A vida continua acontecendo fora da timeline do Instagram. Ouso a dizer que acontece até de forma diferente, o tempo passa de forma diferente.


quinta-feira, 7 de março de 2024

Álbum de fotos: me acostumando com o novo celular.

Faz um pouquinho mais de um mês que troquei de celular: troquei um iPhone 8 plus por um iPhone 11. Como não entendo nada desses quesitos mais técnicos sobre celulares, só posso dar minha opinião como uma grande amadora de fotografia. Confesso que nos primeiros dias eu estranhei muito a diferença entre as duas câmeras e, por um tempo, fiquei até triste pela diferença. Isso porque no celular anterior, o modo "retrato", me possibilitava tirar fotos com maior profundidade, coisa que com esse eu ainda não consegui. De qualquer forma, ainda estou me adaptando. Acho que estou encontrando o meu jeitinho com a nova câmera aos poucos. 

Também fiquei triste por ter perdido minhas receitas de edições nos aplicativos de edição que uso: VSCO e Lightroom. Tentei criar um próximo ao antigo, mas não ficou a mesma coisa... fiquei muito decepcionada porque realmente não imaginava que perderia as receitas. Apesar dessas frustações iniciais, estou gostando das fotos que ando tirando e quis deixar algumas delas por aqui. 


Apesar da arquitetura e do urbanismo um tanto quanto polêmicos de Brasília (Plano Piloto), uma das coisas que me agradam na cidade é o contato com as árvores. Deve ser muito bom poder ter a vista da copa das árvores da janela do apartamento.



Os amigos entregadores apareceram bem na hora da foto, mas não tem problema, eles foram super gentis com o monge da loja, então vou considerar a foto por este motivo haha.


Tingindo envelopes de carta com café em casa. Deu super certo, eu usei um borrifador e fui espirrando até achar que estava bom. 


Simplesmente uma das flores mais lindas que já vi: chama-se cravinho.



Lavandas. O que mais gostei nesta foto em particular foi a edição e não a foto em si. Uma coisa que estou gostando na câmera do iPhone 11 é a nitidez das fotos. A edição foi feita no Lightroom com o preset que citei no inicio.


Por último, um registro de um livro que eu queria há um bom tempo e pude comprar mês retrasado. Comecei a lê-lo e estou amando. Em breve pretendo escrever sobre ele.