segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Diário de leitura: Odisseia, Homero (parte I).

Janeiro de 2024.

Sete meses se passaram desde que finalizei a minha leitura da Ilíada e cá estou agora embarcando com as naus da Odisseia.


Confesso que quando conheci o enredo de ambos poemas, eu senti mais interesse pela Odisseia do que pela Ilíada e quase decidi lê-la primeiro. Dizem que a ordem de leitura dos poemas não importa muito, mas na minha cabeça não faz sentido ler a Odisseia primeiro já que cronologicamente ela se passa após os fatos narrados na Ilíada. Então já deixo aqui o meu conselho caso você esteja aí conjecturando sobre qual ler primeiro.

A Odisseia tem sido a minha leitura principal no momento e estou bem dedicada às páginas da obra, às vezes nem vejo as páginas passarem de tão interessante que vem sendo. Em cada canto algo surpreendente acontece: sejam feiticeiras, gigantes ou canibais. A Odisseia é um universo.

Antes da imersão na obra propriamente dita, recomendo a leitura de um breve resumo sobre o enredo. Sem frescura de spoilers, por gentileza… estamos falando de uma história datada de antes de Cristo. Isso te ajudará a não perder o fio da meada e a compreender melhor cada Canto. Por isso, recomendo dois sites que estou usando como apoio durante a leitura:

Neste artigo, o autor organizou um breve resumão sobre a obra, explicando os acontecimentos de cada canto. Leio os resumos antes de iniciar a leitura do próximo canto. 

Este (site em inglês), em específico, foi uma grande descoberta. Encontrei algumas informações interessantes e bem úteis, como uma linha do tempo da Odisseia e mapas da jornada de Ulisses. Recomendo que explorem o site, vale à pena!

Um color code simples.

Neste momento, estou prestes a iniciar o canto XI, sendo que a obra possuí XXIV cantos, assim como a Ilíada. Estou utilizando a edição da Penguin Companhia, que conta com a tradução do Frederico Lourenço. Ano passado, quando decidi ler a Ilíada, encontrei uma boa promoção do box que contava com as duas obras, e acabei comprando. Esta edição é conhecida pela linguagem mais acessível. Eu não conheço as outras então não posso falar sobre as diferenças, mas posso dizer que a linguagem utilizada nesta edição tem me ajudado a compreender e a acompanhar a narração com mais facilidade. Para os iniciantes (incluindo eu) nos poemas épicos, pode ser uma boa forma de começar.

Caso você possua interesse em ler a Odisseia, mas não se considere “preparado”, aproveito para dizer que existe muito material interessante para te ajudar nessa jornada. Não se assuste pela quantidade de páginas ou pelo vocabulário: existem muitas formas de tornar a leitura agradável! A edição da Penguin para a Odisseia, por exemplo, conta com notas de rodapé bem elucidativas.

Página de "O livro da mitologia", um presente de uma amiga querida.

Na próxima parte do diário de leitura, pretendo escrever sobre a história e as minhas partes preferidas até então.

Até a próxima!

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