Janeiro de 2024.
Sete meses se passaram desde que finalizei a minha leitura da Ilíada e cá estou agora embarcando com as naus da Odisseia.
Confesso que quando conheci o enredo de ambos poemas, eu senti mais interesse pela Odisseia do que pela Ilíada e quase decidi lê-la primeiro. Dizem que a ordem de leitura dos poemas não importa muito, mas na minha cabeça não faz sentido ler a Odisseia primeiro já que cronologicamente ela se passa após os fatos narrados na Ilíada. Então já deixo aqui o meu conselho caso você esteja aí conjecturando sobre qual ler primeiro.
A Odisseia tem sido a minha leitura principal no momento e estou bem dedicada às páginas da obra, às vezes nem vejo as páginas passarem de tão interessante que vem sendo. Em cada canto algo surpreendente acontece: sejam feiticeiras, gigantes ou canibais. A Odisseia é um universo.
Antes da imersão na obra propriamente dita, recomendo a leitura de um breve resumo sobre o enredo. Sem frescura de spoilers, por gentileza… estamos falando de uma história datada de antes de Cristo. Isso te ajudará a não perder o fio da meada e a compreender melhor cada Canto. Por isso, recomendo dois sites que estou usando como apoio durante a leitura:
Neste artigo, o autor organizou um breve resumão sobre a obra, explicando os acontecimentos de cada canto. Leio os resumos antes de iniciar a leitura do próximo canto.
Este (site em inglês), em específico, foi uma grande descoberta. Encontrei algumas informações interessantes e bem úteis, como uma linha do tempo da Odisseia e mapas da jornada de Ulisses. Recomendo que explorem o site, vale à pena!
Um color code simples. |
Neste momento, estou prestes a iniciar o canto XI, sendo que a obra possuí XXIV cantos, assim como a Ilíada. Estou utilizando a edição da Penguin Companhia, que conta com a tradução do Frederico Lourenço. Ano passado, quando decidi ler a Ilíada, encontrei uma boa promoção do box que contava com as duas obras, e acabei comprando. Esta edição é conhecida pela linguagem mais acessível. Eu não conheço as outras então não posso falar sobre as diferenças, mas posso dizer que a linguagem utilizada nesta edição tem me ajudado a compreender e a acompanhar a narração com mais facilidade. Para os iniciantes (incluindo eu) nos poemas épicos, pode ser uma boa forma de começar.
Caso você possua interesse em ler a Odisseia, mas não se considere “preparado”, aproveito para dizer que existe muito material interessante para te ajudar nessa jornada. Não se assuste pela quantidade de páginas ou pelo vocabulário: existem muitas formas de tornar a leitura agradável! A edição da Penguin para a Odisseia, por exemplo, conta com notas de rodapé bem elucidativas.
Página de "O livro da mitologia", um presente de uma amiga querida. |
Na próxima parte do diário de leitura, pretendo escrever sobre a história e as minhas partes preferidas até então.
Até a próxima!
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